Atenta para a obra de Deus porque quem poderá endireitar o que ele fez torto? (Ec 7.13.)
Muitas vezes Deus parece colocar Seus filhos em situações de grande dificuldade, conduzindo-os a um caminho estreito de onde não há saída; criando uma situação que a razão humana nunca permitiria, se fosse previamente consultada. No entanto, é a própria nuvem de Deus que os conduz a esse lugar (Nm 9.17). Agora mesmo podemos estar envolvidos nessa nuvem. O assunto parece ser bastante sério e suficiente para deixar-nos perplexos; mas está perfeitamente certo. Depois o livramento justificará plenamente Aquele que nos levou ali. Servirá como que de palco, onde o Senhor mostrará Sua graça e poder. E Ele não somente nos dará o livramento, como, ao fazê-lo, nos dará também uma lição da qual jamais nos esqueceremos e da qual nos lembraremos muitas vezes, em dias futuros, com salmos de louvor. Nunca conseguiremos agradecer suficientemente a Deus por haver feito exatamente como fez. (Selecionado)
Vi nascer o problema, E o vi crescendo... Vi-o tornar-se grande — imensurável. E esmagar-nos a um canto — inexorável. E sem nada entender; E sem nada poder. — Ó Senhor, que fazer? A minha alma clamou. E sofreu, e chorou, E angustiou-se. Mas ali, meu Senhor, Eu Te vi bem de perto;
Conheci o Teu toque E provei o Teu bálsamo, Assistência e amor. ... Entender o problema? Eu não o entendo. Mas vi meu Deus tão grande — incomparável! Vi Seu amor por mim — imensurável. Seu é todo o poder; Tudo pode fazer; Tudo pode entender; E É meu Pai.
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terça-feira, 30 de maio de 2017
Meditação Diária 59
Faze-te ao mar alto. (Lc 5.4.)
Quão alto Ele não diz. No entanto, quanto mais nos desligarmos da praia, quanto maior for a nossa necessidade e quanto maior o alcance que temos das nossas possibilidades, mais longe iremos em alto mar. Os peixes eram encontrados em alto mar, não no raso. Assim acontece conosco; as nossas necessidades devem ser resolvidas nas coisas profundas de Deus. Devemos lançar-nos ao mar alto da Sua Palavra, e o Espírito Santo pode abri-la ao nosso entendimento. E Ele pode esclarecê-la de maneira tão cristalina que as mesmas palavras que aprendemos no passado passarão a ter muito mais sentido, e a primeira impressão que nos causaram ficará apagada em nossa mente. Penetremos no mistério da expiação! Penetremos até que o precioso sangue de Cristo nos seja iluminado de tal forma pelo Espírito, que se torne um bálsamo poderoso e alimento e remédio para a nossa alma e corpo. Aprofundemo-nos nos mistérios da vontade do Pai! Até que aprendamos em sua infinita exatidão e bondade, e em seu amplo e completo cuidado e provisão para nós. Conheçamos os mistérios do Espírito Santo! Até que Ele Se torne para nós um oceano maravilhoso e inesgotável, no qual podemos mergulhar e lavar as nossas dores. Sim, vamos até as profundezas do Espírito Santo — até onde Ele Se torne para nós uma resposta maravilhosa de oração, e provemos na experiência como Ele nos dirige com cuidado, como está atento às nossas necessidades, e como a Sua mão, de maneira extraordinária, está controlando o que nos acontece. Penetremos nos caminhos dos propósitos de Deus e do Seu reino por vir! Até que a vinda do Senhor Jesus e Seu reino milenar se abram para nós; até que para além dessas coisas abram-se para nós os séculos dos séculos, de modo que os olhos da mente se ofusquem ante a claridade, e o coração vibre com as inexprimíveis antecipações do gozo no Senhor Jesus e da glória que lhe será revelada. Todas estas riquezas o Senhor Jesus ordena que conheçamos. Ele nos criou e criou também os mistérios. Ele colocou em nós o anseio e a capacidade de penetrar nesses mistérios insondáveis. As águas profundas do Espírito Santo são sempre acessíveis, porque estão sempre vindo. Por que não clamamos para sermos novamente imersos nessas águas de vida? As águas, na visão de Ezequiel, primeiro vieram como um filete de sob as portas do templo. Então o homem com o cordel de medir mediu-as, e eram águas que davam pelos artelhos. Depois mediu outra vez, e eram águas que davam até os joelhos. E novamente mediu, e eram águas até os lombos. Depois se tornaram águas para nadar — um rio que não se podia atravessar (ver Ez 47). Até onde já entramos neste rio de vida? O Espírito Santo quer que nos anulemos completamente nele. Não apenas até os artelhos, até os joelhos, até os lombos, mas até estarmos cobertos totalmente. Nós, escondidos da vista, e mergulhados nesta corrente vivificante. Desprendamo-nos das praias e vamos ao mar alto. Nunca nos esqueçamos de que o Homem com o cordel de medir está conosco hoje. (J. G. M.)
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Quão alto Ele não diz. No entanto, quanto mais nos desligarmos da praia, quanto maior for a nossa necessidade e quanto maior o alcance que temos das nossas possibilidades, mais longe iremos em alto mar. Os peixes eram encontrados em alto mar, não no raso. Assim acontece conosco; as nossas necessidades devem ser resolvidas nas coisas profundas de Deus. Devemos lançar-nos ao mar alto da Sua Palavra, e o Espírito Santo pode abri-la ao nosso entendimento. E Ele pode esclarecê-la de maneira tão cristalina que as mesmas palavras que aprendemos no passado passarão a ter muito mais sentido, e a primeira impressão que nos causaram ficará apagada em nossa mente. Penetremos no mistério da expiação! Penetremos até que o precioso sangue de Cristo nos seja iluminado de tal forma pelo Espírito, que se torne um bálsamo poderoso e alimento e remédio para a nossa alma e corpo. Aprofundemo-nos nos mistérios da vontade do Pai! Até que aprendamos em sua infinita exatidão e bondade, e em seu amplo e completo cuidado e provisão para nós. Conheçamos os mistérios do Espírito Santo! Até que Ele Se torne para nós um oceano maravilhoso e inesgotável, no qual podemos mergulhar e lavar as nossas dores. Sim, vamos até as profundezas do Espírito Santo — até onde Ele Se torne para nós uma resposta maravilhosa de oração, e provemos na experiência como Ele nos dirige com cuidado, como está atento às nossas necessidades, e como a Sua mão, de maneira extraordinária, está controlando o que nos acontece. Penetremos nos caminhos dos propósitos de Deus e do Seu reino por vir! Até que a vinda do Senhor Jesus e Seu reino milenar se abram para nós; até que para além dessas coisas abram-se para nós os séculos dos séculos, de modo que os olhos da mente se ofusquem ante a claridade, e o coração vibre com as inexprimíveis antecipações do gozo no Senhor Jesus e da glória que lhe será revelada. Todas estas riquezas o Senhor Jesus ordena que conheçamos. Ele nos criou e criou também os mistérios. Ele colocou em nós o anseio e a capacidade de penetrar nesses mistérios insondáveis. As águas profundas do Espírito Santo são sempre acessíveis, porque estão sempre vindo. Por que não clamamos para sermos novamente imersos nessas águas de vida? As águas, na visão de Ezequiel, primeiro vieram como um filete de sob as portas do templo. Então o homem com o cordel de medir mediu-as, e eram águas que davam pelos artelhos. Depois mediu outra vez, e eram águas que davam até os joelhos. E novamente mediu, e eram águas até os lombos. Depois se tornaram águas para nadar — um rio que não se podia atravessar (ver Ez 47). Até onde já entramos neste rio de vida? O Espírito Santo quer que nos anulemos completamente nele. Não apenas até os artelhos, até os joelhos, até os lombos, mas até estarmos cobertos totalmente. Nós, escondidos da vista, e mergulhados nesta corrente vivificante. Desprendamo-nos das praias e vamos ao mar alto. Nunca nos esqueçamos de que o Homem com o cordel de medir está conosco hoje. (J. G. M.)
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Ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor. (Hb 13.15.)
Um missionário chegou certa vez à entrada estreita e escura de um cortiço e, enquanto procurava entrar, tropeçando nos lixos e entulhos, ouviu uma voz que dizia: "Quem está aí, meu bem?" Riscando um fósforo, viu um quadro de sofrimento e pobreza terrena, mas de santa confiança e paz, "talhado em ébano": com olhos calmos e tocantes, incrustados entre as rugas de um rosto preto e marcado, ali estava a velhinha sobre um catre, no meio de farrapos. Era uma noite gélida de inverno, e ela não tinha fogo para se aquecer, nem carvão, nem luz. Não jantara, nem almoçara, nem tomara café. Parecia não ter nada, senão reumatismo e fé no Senhor. Ninguém poderia estar tão completamente exilado de circunstâncias agradáveis, no entanto, o cântico favorito desta velha criatura dizia assim: Meu sofrimento ninguém vê Ninguém, senão Jesus. Meu sofrimento ninguém vê — Gloria, aleluia! Há vez que estou lá em cima; Há vez que estou lá em baixo; Às vezes, bem lá em baixo, rente ao pó... Às vezes brilha luz ao meu redor
— Glória, aleluia! E assim prosseguia: "O meu trabalho ninguém vê", "O meu problema ninguém vê", com o coro sempre repetindo: "Glória, aleluia!" E a última estrofe dizia: Minha alegria ninguém vê, Ninguém, senão Jesus! "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos." Somente com palavras bíblicas podemos descrever o ânimo daquela velhinha de cor. Vejamos Lutero em seu leito de enfermidade. Entre gemidos, ele conseguiu pregar nestes termos: "Estas dores e aflições são como os tipos que os impressores assentam. Como estão agora, temos que os ler de trás para diante, e parecem sem sentido; mas lá em cima, quando o Senhor Deus nos colocar na vida futura, descobriremos que eles formam uma escrita magnífica." Mas embora esteja de trás para diante, podemos começar a ler a escrita já aqui! Lembremo-nos de Paulo, andando pelo convés do navio em meio ao temporal, e confortando a tripulação: "Tende bom ânimo". Paulo, Lutero e a velhinha de cor são como girassóis, olhando sempre para o lado luminoso, olhando para a face de Deus. (Wm. C. Barnett)
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— Glória, aleluia! E assim prosseguia: "O meu trabalho ninguém vê", "O meu problema ninguém vê", com o coro sempre repetindo: "Glória, aleluia!" E a última estrofe dizia: Minha alegria ninguém vê, Ninguém, senão Jesus! "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos." Somente com palavras bíblicas podemos descrever o ânimo daquela velhinha de cor. Vejamos Lutero em seu leito de enfermidade. Entre gemidos, ele conseguiu pregar nestes termos: "Estas dores e aflições são como os tipos que os impressores assentam. Como estão agora, temos que os ler de trás para diante, e parecem sem sentido; mas lá em cima, quando o Senhor Deus nos colocar na vida futura, descobriremos que eles formam uma escrita magnífica." Mas embora esteja de trás para diante, podemos começar a ler a escrita já aqui! Lembremo-nos de Paulo, andando pelo convés do navio em meio ao temporal, e confortando a tripulação: "Tende bom ânimo". Paulo, Lutero e a velhinha de cor são como girassóis, olhando sempre para o lado luminoso, olhando para a face de Deus. (Wm. C. Barnett)
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