segunda-feira, 27 de julho de 2015

"O Grão de Trigo" (João 12:24)


O versículo supracitado é de fato mui precioso e deve ser considerado e admirado pelo povo de Deus  por sua relevância e excelência. Ele é muito importante, enfatizo, principalmente, devido a quem  o citou: o próprio Senhor Jesus, e ao que ele desejou ensinar ou revelar ao Seu povo através desta simbologia.
 Consequentemente, o que podemos aprender dele são realidades espirituais consistentes, essenciais e permanentes, realidades essas que nos concernem em nossa vocação celestial - passada, presente e futura.
Ilustrativamente, este verso nos revela o âmago do Evangelho pelo qual somos salvos e o propósito de Deus em relação ao Seu povo escolhido.
Por isso, a preciosidade dele só pode ser contemplada em realidade pelos olhos ungidos pelo Espírito. Somente o Consolador Bendito pode desvendar os nossos olhos para vermos mais da beleza do Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo que através de um simples símbolo aplicado.
Primeiramente podemos observar que o texto supracitado se trata de uma figura ilustrativa que alude a vida, encarnação, morte e ressurreição de Cristo Jesus. Este é o centro do evangelho.  À parte dele, ninguém absolutamente poderá ser salvo, exceto se não for unido a essas realidades espirituais pela fé em Cristo. Ninguém poderá ser salvo meramente através de um assentimento intelectual à respeito de Cristo, tais como, "repetir uma oração", "levantar uma de suas mãos (ou as duas) aceitando-se a Cristo" ¹, "ser batizado nas águas", ou qualquer outra experiência relacionada à salvação. Não! A imutabilidade da Escritura Sagrada é divinamente mantida: exceto,  se alguém não nascer de novo (conforme as Escrituras Sagradas necessariamente ensinam), não poderá ver e nem entrar no reino de Deus. E não há, nem pode existir a realidade de novo nascimento ou regeneração à parte da união com a Pessoa de Cristo, pela fé, através do Evangelho.²
Retornando agora ao texto de João 12:24, podemos contemplar essa realidade explícita diante de nós.
Vejamos: "Se o grão de trigo (Cristo) caindo na terra (encarnação) não morrer (morte), fica ele só (o Unigênito), mas se morrer (expiação), produz muito fruto (ressurreição espiritual: frutificação espiritual).
Parafraseando este verso podemos expressar: "Se o Filho Unigênito de Deus sendo enviado à terra não morrer, permanece Ele somente (único Filho de Deus), mas se morrer gerará muitos filhos espirituais através da sua ressurreição."
Expressando-se de outro modo, se Cristo Jesus nascesse entre os homens e não "derramasse a sua alma na morte", Ele permaneceria sendo o Unigênito do Pai e Deus continuaria somente com um Filho, o Seu Amado. Sendo assim, O Deus triúno continuaria na mais harmoniosa unidade santa, porém, a Sua criação permaneceria perdida, destituída da sua glória, sem esperança e sem Deus no mundo.
Mas glória a Deus, o Seu Amado Filho foi enviado para "buscar e salvar o que havia se perdido". Deus deu o Seu Filho para tê-Lo de volta em cada um dos Seus escolhidos. O Unigênito retorna ao Pai como o Primogênito entre muitos irmãos. (Hebreus 2:10)
Como isso se tornou possível? Através do Evangelho: o testemunho de Deus. A cruz de Cristo é o ponto de encontro do Deus salvador e o homem pecador. Não fosse pela provisão celestial, ninguém seria salvo, pois havia parede de separação, uma inimizade, um afastamento da criatura com o Seu criador. (Efésios 2:8-10)
"Qual foi a etapa seguinte necessária à realização da Obra de Redenção? A Encarnação em si não satisfaria a nossa necessidade. “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”. (Jo 12:24). O Cristo encarnado revela a vida perfeita e imaculada que por si só entra em contato com a mente de Deus, mas não ajuda a atravessar o espaço intransponível entre um Deus Santo e um pecador arruinado. Para tal, o pecado deve ser afastado, e isto não pode ser feito a não ser que a morte entre em cena. “Pois sem o derramamento de sangue não há remissão”. O cordeiro deve ser morto. O Santo deve entregar Sua vida. A Cruz é o único lugar onde as exigências justas do trono de Deus podem ser satisfeitas." (A.W.Pink)
Quando Adão pecou, todos pecaram, e como sua descendência (pois todos nós estávamos nele) ficamos destituídos da glória de Deus. A sua morte (separação, afastamento, inimizade) foi a nossa morte, porque ele era o nosso representante. Por isso alguém disse com muita sabedoria que "Pecador gera pecador, mas santo não gera santo".
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. (Romanos 5:12)
Só existe um meio de transformar pecadores em santos: É pela união com o Santo dos santos através da cruz - sua morte, sepultamento e ressurreição: ou seja, pelo novo nascimento em Cristo. "Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo", disse Jesus a respeito de sua crucificação.(João 12:32)
Essa realidade espiritual se tornou possível através da cruz, pois está escrito: "Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado como escravos." (Romanos 6:6)
A realidade é esta: Nascemos fora do reino de Deus, separados da vida Dele, mortos espiritualmente e, consequentemente, trazemos estampada em nós a imagem terrena, a imagem do homem caído. Vemos claramente essa referência pela palavra de Deus em alguns textos. Por exemplo, Genesis 5:3, 1ª Corintios 15:45-49, etc).
Ao contrário do que muitos imaginam dizendo: "Somos à imagem de Deus", ninguém possui esta imagem em si mesmo, somente o Filho Amado de Deus, Jesus Cristo (Colossenses 1:15), o 'grão de trigo' que foi enviado pelo Pai. É necessário nascer de novo para que a imagem divina possa ser restaurada no homem caído pelo pecado. (João 3:3)
Cumprido João 12:24, essa verdade passa a ser realidade em nós pela fé do Filho de Deus. "Eu já estou crucificado com Cristo (crucificação). Assim, já não sou eu quem vive (morte compartilhada), mas Cristo vive em mim (novo nascimento).  A vida que agora  vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20)
O grão de trigo (Cristo) caiu à terra (em carne), morreu (expiação)
para que através da sua ressurreição Ele produzisse muitos frutos semelhantes a Ele.
"Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou." (Romanos 8:29-30)
João Calvino comentando estes versos expôs com muita propriedade dizendo: "29. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou. Paulo mostra, portanto, pela própria ordem da eleição, que todas as aflições dos crentes são simplesmente os meios pelos quais são identificados com Cristo. Ele previamente declarara a necessidade disto. As aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para a vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para a glória celestial. O conhecimento antecipado de Deus, mencionado aqui pelo apóstolo, não significa mera presciência, como alguns neófitos tolamente imaginam, mas significa, sim, aadoção, pela qual o Senhor sempre distingue seus filhos dos réprobos. Neste sentido, Pedro diz que os crentes foram eleitos para a santificação do Espírito segundo a presciência divina [1 Pedro 1:2]. Aqueles, pois, a quem me refiro aqui, tolamente concluem que Deus não elegeu a ninguém senão àqueles a quem previu que seriam dignos de sua graça. Pedro não incensa os crentes como se fossem todos eles eleitos segundos seus méritos pessoais, senão que, ao remetê-los ao eterno conselho de Deus, declara que estão todos inteiramente privados de qualquer dignidade. Nesta passagem, Paulo também reitera, em outras palavras, as afirmações que já havia feito concernentes ao propósito divino. Segue-se disto que este conhecimento depende do beneplácito divino, visto que, ao adotar aqueles a quem ele quis, Deus não teve qualquer conhecimento antecipado das coisas fora de si mesmo, senão que destacou aqueles a quem propôs eleger.
O verbo proorizw [proorizo], o qual é traduzido por predestinar, aponta para as circunstâncias desta passagem em pauta. O apóstolo quer dizer simplesmente que Deus determinara que todos quantos adotasse levariam a imagem de Cristo. Não diz simplesmente que deveriam ser conformados a Cristo, e, sim, à imagem de Cristo, com o fim de ensinar-nos que em Cristo há um vivo e nítido exemplo que é posto diante dos filhos de Deus para que imitem. A súmula da passagem consiste em que a graciosa adoção, na qual nossa salvação consiste, é inseparável deste outro decreto, a saber: que ele nos designou para que levemos a cruz. Ninguém pode ser herdeiro do reino celestial sem que antes seja conformado ao Filho Unigênito de Deus.
A fim de que ele seja [ou, fosse] o primogênito entre muitos irmãos. O infinitivo grego, einai [einai], pode ser traduzido de outra forma, porém preferi esta. Ao chamar Cristo de o primogênito, Paulo quis simplesmente expressar que, se Cristo possui a preeminência entre todos os filhos de Deus, então, com razão, ele nos foi dado como exemplo, de modo que não devemos recusar nada de tudo quando agradou-lhe suportar. Portanto, o Pai celestial, a fim de mostrar, por todos os meios, a autoridade e a excelência que conferiu a seu Filho, ele deseja que todos aqueles a quem adota como herdeiros de seu reino vivam de conformidade com o seu exemplo.
Embora a condição dos santos difira na aparência (assim como há diferença entre os membros do corpo humano), todavia há certa conexão entre cada indivíduo e sua cabeça. Como, pois, o primogênito leva o nome da família, assim Cristo é colocado numa posição de preeminência, não só para que sua honra seja enaltecida entre os crentes, mas também para que ele inclua todos os crentes em seu seio sob o selo comum de fraternidade.
30. E aos que predestinou, a esses também chamou. Paulo agora emprega um clímax a fim de confirmar, por meio de uma demonstração mais clara, quão verdadeiramente a nossa conformidade com a humildade de Cristo efetua a nossa salvação. Daqui ele nos ensina que a nossa participação na cruz é tão conectada com a nossa vocação, justificação e, finalmente, nossa glória, que não podem ser desmembradas.
A fim de que os leitores possam melhor entender a intenção do apóstolo, é bom que se lembrem de minha afirmação anterior, ou seja: que o verbo predestinar, aqui, não se refere à eleição, mas ao propósito ou decreto divino pelo qual ordenou que seu povo levasse a cruz. Ao ensinar-nos que agora são chamados, o apóstolo tencionava que Deus não oculta mais o que determinara fazer com eles, mas que o revelou a fim de que pudessem levar com equanimidade e paciência a condição a eles imposta. A vocação, aqui, é distinguida da eleição secreta, como sendo inferior a ela. Pode-se alegar que ninguém tem conhecimento algum da condição que Deus designou a cada indivíduo. Portanto, para evitar isto, o apóstolo diz que Deus, através de seu chamado, testifica publicamente de seu propósito oculto. Este testemunho, contudo, não consiste só na pregação externa, mas tem também o poder do Espírito conectado a ela, pois Paulo está tratando com os eleitos, a quem Deus não só compelepor meio de sua Palavra falada, mas também convence interiormente.
A justificação, aqui, pode muito bem ser entendida como que incluindo a continuidade do favor divino desde o tempo da vocação do crente até sua morte. Mas, visto que Paulo usa esta palavra ao longo da Epístola, no sentido da imerecida imputação da justiça, não há necessidade de nos apartarmos deste significado. O propósito de Paulo é mostrar que a compensação que nos é oferecida é por demais preciosa para permitir-nos enfrentar com ânimo as aflições. O que é mais desejável que ser reconciliado com Deus, de modo que nossas misérias não mais são sinais da maldição divina, nem mais nos conduz à destruição?
O apóstolo acrescenta que aqueles que se vêem oprimidos pela cruz serão glorificados pela cruz serão glorificados, de modo que seus sofrimentos e opróbrios não lhes produzem dano algum. Embora a glorificação só foi exibida em nossa Cabeça, todavia, visto que agora percebemos nele a herança da vida eterna, sua glória nos traz uma segurança tal de nossa própria glória, que a nossa esperança pode muito bem ser comparada a uma possessão já presente.
Deve-se acrescentar ainda que o apóstolo empregou um hebraísmo e usou o tempo passado dos verbos, em vez do presente. O que ele pretende é, quase certo, um ato contínuo; por exemplo: “Aqueles a quem Deus agora educa sob a cruz, segundo seu conselho, ele chama e justifica, ato contínuo, para a esperança da salvação; de modo que, em sua humilhação, não perdem nada de sua glória. Embora seus sofrimentos atuais a deformem aos olhos do mundo, todavia, diante de Deus e dos anjos, ela está sempre a brilhar em perene perfeição”. O que Paulo, pois, pretende mostrar, por este clímax, é que as aflições dos crentes, as quais são a causa de sua atual humilhação, têm como único propósito fazê-los entender que possuem a glória do reino celestial e que vão alcançar a glória da ressurreição de Cristo, com quem já se acham crucificados".³
Pela fé no Evangelho, Cristo se tornou da parte do Pai para nós, a nossa Sabedoria, a nossa justiça, a nossa santificação e a nossa redenção. (1ª Corintios 1:30)
O propósito de Deus em ter uma família com muitos filhos semelhantes ao Seu Filho tem a centralidade em Cristo - o caminho, a verdade e a vida -, pois a igreja está em Cristo como Eva estava em Adão. "E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial." (1 Coríntios 15:49)
Hoje Cristo vive assentado à destra de Deus nos lugares celestiais e expressa-se através do seu corpo: a sua Igreja. (Efésios 2:6, João 14:19-20)
"Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos, Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação." (Hebreus 2:10-12)
Graças a Deus pelo Grão de Trigo que foi moído e esmagado na sua morte para que produzisse a vida de muitos grãos pela sua ressurreição.
Amém.

                                                                      (Levi Cândido)
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NOTAS:
¹À propósito, esta prática não era comum na Igreja primitiva. Conforme o registro da história teve início
em torno de ...Neste contexto as palavra de A.W.Pink são oportunas, disse ele: "“A simples
aceitação de um ensinamento verdadeiro sobre a pessoa de Cristo, sem o coração ter sido ganho
por Ele, e a vida ter sido devotada a Ele, é apenas mais outra etapa deste caminho “que ao
homem parece direito”, mas cujo fim “são caminhos da morte”.  “Foram os Metodistas e os
Evangelistas reavivalistas do século XVIII que deram luz a esta novidade no cristianismo que se
chama de “apelo”. Esta prática de convidar pessoas que desejam orações a colocar-se de pé e vir
à frente para recebê-las surgiu de um evangelista Metodista chamado Lorenzo Dow. Posteriormente
o reverendo James Taylor foi um dos primeiros a chamar pessoas para virem à frente em sua igreja
em 1785 no Tennessee. O primeiro uso do altar de que se tem registro com relação a um convite
público aconteceu em 1799 em um acampamento metodista em Rio Vermelho, Kentucky, E.U.A.  [117]
Mais tarde, em 1807 na Inglaterra, os metodistas criaram o “banco de penitentes”. [118] Agora,
os pecadores ansiosos tinham um local para confessar seus pecados ao serem convidados para vir
à frente. Este método chegou aos Estados Unidos dentro de poucos anos. O evangelista Charles
Finney (1792-1872) acatou este “banco de penitentes”. Finney começou a usar este método a partir
de sua famosa cruzada de 1830 em Rochester, Nova Iorque. [119] O “banco de penitentes”
localizava-se defronte ao lugar onde os pregadores se postavam no púlpito. 120[120] Ali tanto
pecadores como santos carentes eram convidados a ir à frente para receber as orações do ministro.
 [121] Finney elevou o “apelo ao altar” ao nível de uma obra de arte. Seu método consistia em
pedir àqueles que queriam ser salvos para que se levantassem e fossem à frente. Finney tornou
esse método tão popular que “após 1835, chegou a ser um elemento indispensável no moderno
evangelismo”. [122]


²À propósito, fé essencialmente significa "unir-se a". Disto depreendemos que quem crê em Cristo é unido a Ele e recebe os benefícios de Seu sacrifício vicário. Porque Cristo e a Sua obra expiatória são inseparáveis.

³http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/romanos8_29_30calvino.htm
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Bibliografia:

[117] The Effective Invitation, pp. 94-95. Veja também  Protestant Worship: Traditions in
Transition, p. 174.

[118] Finney destacou-se também por inovar em termos de apelo e por iniciar revivamentos.
Empregando o que era chamado de “novas medidas”, he argüia que não havia nenhuma forma normativa
do culto no NT. E tudo que tivesse êxito em trazer pecadores para Cristo seria aprovado
(Christian Liturgy, p. 564; Protestant Worship: Traditions in Transition, pp. 176-177).

[119] The Effective Invitation p. 95.: O primeiro uso histórico da frase “banco de  penitente”
vem de Charles Wesley .[ “Oh, aquele banco penitente santificado.” Para uma crítica completa
sobre o banco de penitentes veja J.W. Nevin’s The Anxious Bench (Chamgersburg: Wipf & Stock, 1843).

[120] Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 181; Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, pp. 7, 19.

[121] Christian History, Volume VIII, No. 3, Issue 23, p. 30;  Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, p. 7;  Christian Liturgy, p. 566.

[122] Revival and Revivalism, pp. 226, 241-243, 277.


                                                         SOLI DEO GLÓRIA

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